300 Garrafas de Lacres !!!
Um simples contato, via telefone, no início de 2014, foi o necessário para que a REDE FEMININA DE COMBATE AO CÂNCER de Rio Negro buscasse orientação para desmistificar o boato de que “Lacre se transforma em DOAÇÃO”. Será verdade?
Um tanto estranho receber uma ligação de local distante de Joinville e acreditar numa voz que te pergunta: “Você pode me ajudar ?”. E por que não?! Pois é somando conhecimentos que somos capazes de ir muito longe. Não é verdade?! E a Sra. Istael foi o anjo que não desistiu… como voluntária da Rede Feminina de Combate ao Câncer abriu portas para a mobilização em Rio Negro. Esta mobilização iniciou em abril de 2014, com o intuito de minimizar o sofrimento de crianças e adolescentes com neoplasia nos ossos. E foi através de dicas do Instituto Martinelli Solidariedade que procurou aporte na parceira e protagonista da Campanha do Lacre Amigo, a AUTOPISTA LITORAL SUL, que a Campanha tomou corpo. A Rede Feminina de Combate ao Câncer mobilizou toda a cidade e até onde se sabe, e este é o grande trunfo da ação, foram escolas, comunidade, pessoas que moram na zona rural, cidades vizinhas entre outros que arrecadou-se 300 garrafas PET de Lacre.
Aos poucos estamos chegando na etapa final. No dia 27 de janeiro de 2015, A Autopista Litoral Sul encaminhou um carro “Doublo” que regressou à Joinville lotado de Garrafas PET cheinhas de Lacre. Coisa linda de se ver… onde pode chegar um trabalho em equipe??? Parece que realmente a bondade é o limite.
Mas as etapas do trabalho em equipe continuaram: Voluntários da Autopista, do Instituto Martinelli Solidariedade e o Sr. Bini proprietário da Empresa que compra os lacres, suaram a camisa para despejar todos os lacres numa grande sacola que foi pesada somando um valor de 214kg de Lacre. A venda destes lacres será revertida na compra de cadeiras de rodas que serão doadas em março na REDE FEMININA DE COMBATE AO CÂNCER de Rio Negro.
Às vezes faltam palavras… mas talvez as palavras de Cora Coralina possam traduzir esta ação:
“ Desistir…eu já pensei nisso, mas nunca me levei realmente à sério; é que tem mais chão nos meus olhos do que o cansaço nas minhas pernas, mais esperança nos meus passos, do que a tristeza nos meus ombros, mais estrada no coração do que medo na minha cabeça.”